A reflorestar o bosque poético.
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domingo, 22 de abril de 2007
Casa
Neste presente que me alcançou
lembra-me uma casa cheia de luz
lembram-me janelas viradas para o mundo
e um jardim inundado de cor
Na minha casa de paredes caídas
sobra mais que toda a imaginação:
Um baú de tantas vidas,
tantas personagens que fui e já não sou
Naquele jardim onde me fiz e cresci
tenho cimento e pedras calçadas,
vejo um baloiço ferrugento e torto
onde já não andam os meninos de mim.
A minha vista debruçada para o Mundo
está cansada, cinzenta e cheia de pó
vejo prédios, azafama e corrupio
Gentes stressadas, frustradas,
sem saber para onde ir.
Neste infinito fim
que me alcançou
tenho uma lágrima suspensa de mim
Espera o momento que me tirará daqui
Aguarda o instante de me levar,
não de me matar porque já pereci.
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