A reflorestar o bosque poético.
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sexta-feira, 5 de novembro de 2004

Sem Título

Palavras leva-as o vento em recortes de papel descorados
Será que ainda te lembras quando éramos namorados?

Nunca fugi
Apenas esqueci quem sou
Sempre me lembrei de ti
Como memória que o tempo guardou

quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Vagos, Os Passos

Vagos,
simplesmente vagos:
os passos
que te levam a nada
na busca de tudo, na procura do horizonte.
Actos despidos de sentido,
Pensamentos vazios de intenções,
meras contradições; o corpo dorido,
o orgulho ferido e a paz por vencer.

Atravessando o deserto,
porém incerto de quando irá acabar.
Deserto repleto de tempo perdido,
e futuro esquecido até acordar.

Assim sobrevivo,
nesta história mal contada,
na felicidade adiada,esperando um fim qualquer.

domingo, 23 de maio de 2004

Sem Título


há muito tempo que te espero
há muito tempo que não vens
há tanto que te quero
há muito que não me tens

se um dia me quiseres a mim
volta onde me deixaste
no sitio onde disse sim
no qual me abandonaste

espero à luz da lua
onde o tempo teimou parar
sonho ser só tua
sem ninguém para me acordar

há muito que te espero
sei que não viras
foi o vento que me disse
é ele que não te trás.

quinta-feira, 13 de maio de 2004

Cavaleiro Negro

Cavaleiro Negro,
de que é feita a tua espada?
mágoas, cinza, lágrimas e dor
Cavaleiro, nobre amigo
caminhante do destino errante
procura alguma paz
Cavaleiro, homem vencido
constrói na amizade um abrigo,
junta-lhe o doce de um amigo,
trá-lo contigo, aquece-o
Cavaleiro Negro, da penumbra triunfante
procura a luz, e guarda-a no coração
larga essa capa negra, desfaz-te dela
abraça o mundo, destrói o passado, a recordação
Cavaleiro Negro, meu amigo
que a paz esteja contigo, e o amor não.