A reflorestar o bosque poético.
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sem Título


Meia dúzia,
mais de mil,
sem astúcia
ou com ardil.
Tantas ditas,
mais por dizer
feias ou bonitas
propositadas e sem querer.

Há sempre palavras.
Tens sempre palavras,
Justificas, rectificas,
corriges e rediges
a teu belo prazer,
sempre sem temer.

Hoje não houve palavras.
Foi só mais um dia.
Foi?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aqui (Por Ti)


Aqui,
onde o infinito
encontra o deserto,
a vida torna-se um mito,
um grito aflito
e o tempo incerto,
de tão certo o mundo parar.

Lembro momentos,
fragmentos de ser.
Tantos tempos que juro
não ter.
De quem são?
Quem és?

Corre a água
de volta à foz
como foge a vida
para longe de nós,
tão sós.
Tão sem ser.

Onde estás?

Não sei de ti,
nem o quanto vivi
assim.
Não me encontro a mim,
nem à resposta no fim
aqui.

Será por ti?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mensagem


As coisas que acontecem,
só porque assim é.
Só porque tem que ser
doa a quem doer.
A cabeça não tem juízo,
não pensa no prejuízo
e o outro, claro
o outro é que paga.
Sempre a mesma saga!
É sempre o mesmo doer,
não queiras saber
não te vás importunar.
Era de esperar
que algo acontecesse,
mas se te desses a pensar,
no que estavas a fazer
até poderias alcançar
quem sairia a perder.
E agora?
Quem te salva nesta hora?
Não contes comigo.
Até sou um bom amigo,
mas não alinho nesta história.
Se tiveres boa memória,
saberás porque assim é,
se fosse de boa fé
aguentavas até ao fim.
Se nunca precisaste de mim,
não vais precisar agora.
Mas quem te salva nesta hora?