A reflorestar o bosque poético.
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domingo, 15 de junho de 2008

Despeço-me

não escrevo mais equações
não procuro mais soluções
as contas são erradas
e as alíneas estão trocadas.

Einstein, Volt ou Ampére
fica para quem quer
que me importa?
Estou noutra rota.

não suporto mais teoremas
não aguento mais dilemas
porquê tantas leis,
tantos diplomas a nadar em axiomas?

calcular, errar, trocar,
ajustar, mudar, venerar

Estamos sempre errados,
os pontos são todos dados
e não há dificuldades,
falemos de verdades!

...ou vivamos de vaidades?

neste zigue-zague de exactidão
perdoe-me a razão
que a vontade já se ofusca
e a labuta já me custa

Tudo isto não é para mim.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sinto

sinto-me frágil,
sinto-me triste,
sinto-me sozinho,
sinto-me inútil,
sinto-me incapaz,
sinto-me fraco,
sinto-me frouxo,
sinto-me pressionado,
sinto-me angustiado e
sinto-me perdido.
É todo este sentimento sentido,
vivendo-o por viver e
viver sem ter vivido.