Se fosses tão doce,
como esse teu jeito doce,
como o teu respirar.
Essa forma de estar
e a maneira de olhar;
se dessa boca doce
que fala a cantar
saísse um beijo que fosse
chegava para me contentar.
Se fosses mulher,
como de doce,
como outra qualquer,
mas sem imitar
serias lua cheia
e a vista estelar;
E doce, tão doce
o céu inteiro a brilhar.
Se te quero assim, doce
por um momento que fosse
É porque há em ti um doce
à espera de se revelar.
Se te quiseres mostrar,
doce,
Eu hei de te encontrar.
A reflorestar o bosque poético.
Mantenham-se ligados!
Obrigado.
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Por favor deixem as vossas criticas e sugestões.
Todos vós, leitores, fazem tão parte deste mundo como as palavras nele escritas.
Obrigado.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O homem que espera
Enquanto espera sentado
nesse banco, num qualquer lado
de olhar alheado,
o tempo passar
Já estava combinado
como fora esperado,
como no passado,
ela chegar
Olha o relógio, insiste
espera e desiste e
vai-se cabisbaixo e triste
não há volta a dar
Sempre foram os dois
como o antes e o depois
Tempo, que cruel sois
como podes dar e tirar?
Partiu numa outra aventura
numa prova de força dura,
desta vida estranha e obscura,
que é aprender a amar.
nesse banco, num qualquer lado
de olhar alheado,
o tempo passar
Já estava combinado
como fora esperado,
como no passado,
ela chegar
Olha o relógio, insiste
espera e desiste e
vai-se cabisbaixo e triste
não há volta a dar
Sempre foram os dois
como o antes e o depois
Tempo, que cruel sois
como podes dar e tirar?
Partiu numa outra aventura
numa prova de força dura,
desta vida estranha e obscura,
que é aprender a amar.
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O Sol dos Pequenos
domingo, 26 de outubro de 2008
Foi
Já não dá
o tempo já não volta
o mundo é outro
e está noutra rota.
Vão-se os pés
vêm novas marés
que apagam as provas
Todos crescemos
e a terra muda
a evolução é absurda
Tudo se vai,
e a história se esvai
entre as gotas da chuva.
Já não conheço ninguém
muda-se à toa,
mas não sinto desdém,
embora me doa...
mas um dia passa.
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Para lá da Porta Fechada
sábado, 25 de outubro de 2008
Resta-me a Quadra
Busco-me em palavras
sondo-me em talento,
Em cada rima
procurando um alento.
Persigo a loucura
em cada oração
Na busca de uma cura
para a solidão
Será que sou eu?
Será que sei quem sou?
É problema meu
e sou eu que não me dou?
P'la certa é a loucura
que às tantas me acercou
Sina que há tanto dura
e por fim lá me ganhou
Resta-me a quadra
que nunca me abandona
Como a boa Enamorada
que sempre a casa torna.
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Para lá da Porta Fechada
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Vem
Vem,
Da-me a tua mão
faz-me sentir vivo
não digas que não
Conheço-te
talvez melhor que a mim
espero-te assim,
comigo
A cada momento
sonho-te aqui
vejo-te a Ti
no meu pensamento
Vem,
Sei que procuras
Tu também choras
e as lutas são mais duras
com o perder das horas
Gastemos abraços,
juntemos laços
em tempos a dois
Só o agora interessa,
esquece o depois, Vem
Vamos partir à aventura
desenhar uma trama
numa cena madura
Porque o amor também chama
em tempo de loucura
Quero ver-te gelar
em todo o meu calor
sentir o teu respirar
entre beijos de ardor
Vem,
Não aguento esta dor
Quero ver o céu
tirar o teu véu
e descobrir o amor
Vem
Dia13
Lê, descobre-me
Interpreta-me a teu gosto
Espelha-o no rosto:
o Gesto feliz.
Se és tu quem diz
que quem o faz sem esforço
já não é aprendiz.
Mostra-me um rosto feliz :)
Espero que tenhas Gostado.
É inteiramente Teu.
Um Grande Beijo ***
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O Sol dos Pequenos
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Só
Sempre Só,
tão Só.
Nesta rua deserta
numa sina tão certa
descubro-me a mim:
Só.
A lua, eu
a noite e o breu
E eu; aqui
Só.
Sem nada nem ninguém
sem ir mais além
da solidão refém
E simplesmente "sem"
E Só.
(Imagem: Pixdaus - "Alone")
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Palavavras Soltas
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Egocentro
Existe um lugar
perdido do mundo
escondido bem fundo
Onde me podes encontrar
Aqui tudo é vazio e ausente,
não se encontra o passado
não se olha ao presente
nem se vislumbra esperança
no futuro emergente
Não existe acção
onde tudo é negação
Centro de forças
no centro de mim
Onde tudo começa
e encontra o seu fim
Acode, desperta,
aperta e explode
Agudiza, torneia
nauseia e suaviza
Gira e estontece
e nada acontece.
Não vale, nem merece
Se me vens procurar
entende o que sou
vê o que mudou
E conhece o lugar
Se me queres conhecer
tens de entender
onde eu sou
e porque não vou
daqui.
Se me ousas buscar
perdes o momento
e consomes o alento
e o destino é ficar.
perdido do mundo
escondido bem fundo
Onde me podes encontrar
Aqui tudo é vazio e ausente,
não se encontra o passado
não se olha ao presente
nem se vislumbra esperança
no futuro emergente
Não existe acção
onde tudo é negação
Centro de forças
no centro de mim
Onde tudo começa
e encontra o seu fim
Acode, desperta,
aperta e explode
Agudiza, torneia
nauseia e suaviza
Gira e estontece
e nada acontece.
Não vale, nem merece
Se me vens procurar
entende o que sou
vê o que mudou
E conhece o lugar
Se me queres conhecer
tens de entender
onde eu sou
e porque não vou
daqui.
Se me ousas buscar
perdes o momento
e consomes o alento
e o destino é ficar.
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