Três sílabas de expressão
traduzem todo o sentido,
demonstram a confusão.
A mudança repentina do estar
e a perda da força de lutar
são em mim tão comuns
como para ti alguns
dos ritos humanos de amar.
A falta de exactidão
no entendimento do que sinto
e os silêncios na expressão
mostram que te minto.
Calo o que digo
e o que calo quero falar,
Abafo um pedido
morto por se soltar
Sorrio para ti
quando o choro dentro de mim
é difícil suportar.
É esta a depressão
que envolve o meu peito.
Todos os mistérios do coração
com que acordo e me deito.
A reflorestar o bosque poético.
Mantenham-se ligados!
Obrigado.
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Obrigado.
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Todos vós, leitores, fazem tão parte deste mundo como as palavras nele escritas.
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terça-feira, 31 de outubro de 2006
Sem Título
No arrependimento de uma noite,
No relâmpago repentino do desejo,
incandescente, rouco, louco, quente…
…louco desejei tocar-te,
Possuir-te na essência, na semente
da obsessão sonhei ter-te.
Na minha busca demente
do seio da paixão ardente
Perdi o norte, esqueci a sorte,
Na cegueira dos sentidos e
na plenitude do coração.
Perdi a razão e saltei em frente,
Balancei pendente, caindo no chão.
Quem posso ser sem ser eu?
(aceitam-se opiniões para o título)
No relâmpago repentino do desejo,
incandescente, rouco, louco, quente…
…louco desejei tocar-te,
Possuir-te na essência, na semente
da obsessão sonhei ter-te.
Na minha busca demente
do seio da paixão ardente
Perdi o norte, esqueci a sorte,
Na cegueira dos sentidos e
na plenitude do coração.
Perdi a razão e saltei em frente,
Balancei pendente, caindo no chão.
Quem posso ser sem ser eu?
(aceitam-se opiniões para o título)
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