Na calma de uma noite
Onde o céu ameaçava cair
Ousei escrever-te ao coração.
Desejei lembrar-te de mim,
Ouvindo a nossa canção
Prometeste ser a felicidade
O sorriso que ambicionava em mim.
Eu seria a tua casa,
E o teu perfumado Jardim.
O Inverno chegou mais cedo
E nada consegui fazer:
As rosas fecharam-se a medo,
O chão acabou por desfalecer.
Hoje lembro o desejo
De um dia te querer
Não fora mais que um anseio
Te poder enaltecer.
És tudo o que quero em mim
Tudo isso e algo mais
Pena acabar assim:
Embora unos, éramos desiguais.
A reflorestar o bosque poético.
Mantenham-se ligados!
Obrigado.
Mantenham-se ligados!
Obrigado.
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Por favor deixem as vossas criticas e sugestões.
Todos vós, leitores, fazem tão parte deste mundo como as palavras nele escritas.
Obrigado.
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sábado, 25 de novembro de 2006
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Confusão
O silêncio é ruidoso,
toldam-se os sentidos
imersos na longínqua recordação
mais recente de terem sentido.
Que sentido?
O estímulo fisiológico do ser
que nada tem a sentir,
apenas servir.
Servir de caos,
ajudar na entropia central.
Confissão que algo vai mal.
Servir ao próximo, dar prazer
elevar o ser, o ego.
Passado o instante que fica?
A amalgama quente e abrupta
daquilo que queremos ter
ou a recordação amarga
que tudo o que foi, não volta a ser.
É este o nosso universo,
aqui residimos, insistimos ficar,
embora querendo mudar,
não há para onde ir, é este o lugar.
toldam-se os sentidos
imersos na longínqua recordação
mais recente de terem sentido.
Que sentido?
O estímulo fisiológico do ser
que nada tem a sentir,
apenas servir.
Servir de caos,
ajudar na entropia central.
Confissão que algo vai mal.
Servir ao próximo, dar prazer
elevar o ser, o ego.
Passado o instante que fica?
A amalgama quente e abrupta
daquilo que queremos ter
ou a recordação amarga
que tudo o que foi, não volta a ser.
É este o nosso universo,
aqui residimos, insistimos ficar,
embora querendo mudar,
não há para onde ir, é este o lugar.
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Para lá da Porta Fechada
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Tanto Silêncio
Tanto Silêncio
É tudo o que encontro no fundo
Tudo o que se esconde do mundo
E se cala em mim.
Silêncio,
Quando tanto há a dizer,
Expressão máxima da dor
E miséria do ser:
O Silêncio.
Gritas calado,
Os silêncios que te vão na alma
Manténs fechado
Toda a confusão que te chama.
E sentes Silêncio
Quando te olham e perguntam o quê?
Respiras Silêncio
Quando te fechas e pensas porquê?
E sufocas em Silêncio
Quando percebes porquê.
Porque não percebes,
…tanto Silêncio.
Todos te falam
E percebes silêncio
E quando falas? Nem falas
É silêncio.
(imagem: Quadro de Luca Curci - Caronte)
É tudo o que encontro no fundo
Tudo o que se esconde do mundo
E se cala em mim.
Silêncio,
Quando tanto há a dizer,
Expressão máxima da dor
E miséria do ser:
O Silêncio.
Gritas calado,
Os silêncios que te vão na alma
Manténs fechado
Toda a confusão que te chama.
E sentes Silêncio
Quando te olham e perguntam o quê?
Respiras Silêncio
Quando te fechas e pensas porquê?
E sufocas em Silêncio
Quando percebes porquê.
Porque não percebes,
…tanto Silêncio.
Todos te falam
E percebes silêncio
E quando falas? Nem falas
É silêncio.
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