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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sozinho

As vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois

Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho

Não sou e nem quero ser o seu dono
É que um carinho as vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
Só conto pra você e mais ninguém

Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
Fala que me ama só que é da boca pra fora
Ou você me engana ou não está madura
Onde está você agora?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

(Sem) Sentido


É ver em vão
ver o rasto de quem parte,
quem deixa sem ter estado
no estado que nunca foi,
é ver em vão

É escutar em vão
escutar palavras já passadas,
sem futuro nem desejo
nem desejo no futuro,
nas palavras escutadas em vão

Esse cheiro em vão
cheiro a Primavera perfumada
que esconde o inverno em si,
abafa o sonho,
febril de Verão
que cheirar em vão

Será gostar em vão,
procurar na maçã sustento
e cair em tentação?
Oh serpente do paraíso
não farás tu preciso
pecar eu em vão?

É pois sentir em vão
sentir no peito ainda quente
o frio da solidão
morrer no sangue da despedida,
toda a vida,
perdida em vão.