A reflorestar o bosque poético.
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domingo, 22 de abril de 2007
Meias Palavras
Meias palavras
em meios de solidão
Futuro e passado
unidos, trocados,
lançados em musicas sem refrão.
O que fomos e o que sou
Onde estava e já não estou
Em meias palavras vivemos,
meias frases soltas se trocam,
palavras que não se tocam
Orações sem soluções,
sem predicado ou pretérito
Meias casas construídas
sobre azul e mar
meios telhados espelhados
e a luz do luar,
meio quarto crescente,
o compasso no respirar
Em camas incompletas me deito,
meias noites de sossego
e outras tantas de deleito.
Casas metades, abandonadas ruem,
ruas desertas e marés que não fluem
Meios marinheiros que se acham homens,
fazem-se ao mar e não regressam
Meios passeios ao entardecer
meias vidas passadas jamais voltam
Palavras atiradas a meias,
meias palavras lembradas
fazem sofrer.
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O Sol dos Pequenos
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