Não me apetece rimar.
Sinto antes a fúria da incompreensão
crescer dentro de mim.
O calor azedo de nada e o acre
da revolta que me preenche.
Porque? As ruas desertas e
um murmúrio de silêncio.
É aqui que uma confusão se instala
e ouso fugir. Corro em pensamento
e vejo o asfalto rolar, os traços
intermitentes como o desejo passam
loucos como eu e se unem
numa linha que separa a verdade da ficção
e a mim do mundo.
No meu mundo não há luz.
Guio-me pelo vibrar das cordas
num grito choroso e demorado
que me levam a qualquer lado.
Nesse lado não há solo e caio.
A gravidade suga-me para o interior de nada.
Ouso cair, eterno e trôpego.
Não me agarro a mim,
não tenho onde me agarrar.
A reflorestar o bosque poético.
Mantenham-se ligados!
Obrigado.
Mantenham-se ligados!
Obrigado.
Feedback
Para mim é muito importante conhecer a vossa opinião sobre os conteúdos e formatos deste blog.
Por favor deixem as vossas criticas e sugestões.
Todos vós, leitores, fazem tão parte deste mundo como as palavras nele escritas.
Obrigado.
Por favor deixem as vossas criticas e sugestões.
Todos vós, leitores, fazem tão parte deste mundo como as palavras nele escritas.
Obrigado.
Sem comentários:
Enviar um comentário