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sábado, 23 de novembro de 2002

Ouve


é o Vazio do tempo,
que se perde no silencio do vento
é a espiral de sentimentos
que se exprime, que se funde,
que se vende por mais um suspiro
é o veneno que mata o ser,
profundo sentido de viver.
será que vivo?
será que sonho?
vida não é certamente
e o sonho não dói assim
ouve...
sentes o suave ondular do grito
que me palpita na voz?
sentes a agonia das palavras
presas no fio da pouca virtude que resta?
Não ouves de certeza,
não sentes, nem choras, nem gritas com firmeza
viras as costas e foges
ignoras que me destruíste
...quem não vê é como quem não sente...
então corres para longe
do que antes procuraste
e desapareces no nevoeiro
para sempre,
para nunca mais te ver!

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