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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Depois (do Fim)

Afasta-te!
Deixa-me viver.
Quero sentir quem sou
ver o mundo, perceber o que sobrou.
Já não há nada a dizer,
não tens o que temer
e as palavras já não trazem,
nem podem levar,
não há por onde agarrar
ou algo a tentar.
Experimentei tudo
e aguardei mudo
o gesto sorrir.
Que nunca chegaria a vir.
Espalho ao vento
os retalhos de mim,
as memorias do fim
que insistem ficar.
Eu prometo mudar.


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